Empresa se compromete com o MPT a acabar com trabalho escravo em fazenda em Petrolina

Para regularizar a situação de trabalho degradante encontrada em fiscalização, a empresa Mandacaru Agropecuária Ltda. firmou com o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco Termo de Ajuste de Conduta (TAC). A propriedade, localizada no Vale do São Francisco, foi autuada por manter oito pessoas em condições similares a de escravos. O termo é de autoria da procuradora do Trabalho Vanessa Patriota da Fonseca. Caso o termo seja descumprido, será aplicada multa de R$ 10 mil por cláusula, acrescida de mil reais por trabalhador prejudicado, reversíveis ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Más condições de trabalho no Vale

Oito pessoas foram encontradas em condições análogas às de escravo na empresa Agropecuária Mandacaru, em Petrolina, Sertão do São Francisco. O grupo trabalhava num plantio de manga e incluía um menor de idade. A identificação da irregularidade ocorreu numa operação rotineira dos fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Trabalho escravo é tema de palestra para estagiários do MPT

Trabalho escravo contemporâneo. Esse foi o tema da palestra proferida pela procuradora do Trabalho Débora Tito, nesta segunda-feira (30), para os estagiários de direito e de outras áreas do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco. O encontro, na sala de audiência do órgão, foi realizado pela Coordenação de Estágio do MPT em Pernambuco, cuja titular é a procuradora do Trabalho Janine Miranda, presente ao evento.