MPT reforça o combate aos efeitos dos agrotóxicos
Brasília – O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, durante visita nesta quarta-feira (13) ao stand do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, no VI Congresso Latino-Americano de Agroecologia, reforçou as ações do Ministério Público do Trabalho (MPT) contra os males dos agrotóxicos. Segundo ele, o MPT continuará atuando na proteção aos trabalhadores e na prevenção.
“Na proteção, investigamos e após constatadas as irregularidades abrimos processos contra os empregadores que colocam em risco a vida dos trabalhadores. Em relação a prevenção, incentivamos a sociedade a criar fóruns para discutirem esse tema e sugerirem políticas de combate ao uso indiscriminado dos produtos”, explicou Fleury.
Congresso - O VI Congresso Latino-Americano de Agroecologia ocorre até o dia 15 no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília. O tema deste ano é “Agroecologia na Transformação dos Sistemas Agroalimentares na América Latina: Memórias, Saberes e Caminhos para o Bem Viver”. O evento conta com cerca de 4 mil participantes entre pesquisadores, técnicos, agricultores, integrantes de movimentos sociais, povos tradicionais, estudantes e agentes do governo e outras instituições públicas de vários países da América Latina, Europa, América do Norte.
Durante os quatro dias, os participantes terão a oportunidade de aprofundar e conhecer sobre os princípios da Agroecologia e sua aplicação prática em temas importantes para a sociedade como água, Sociobiodiversidade, saúde, alimentação entre outros.
Mais de 2.500 trabalhos de 20 países foram submetidos ao Congresso de Agroecologia. Desses, 2.225 foram aprovados para apresentação oral e na forma de pôsteres. Uma inovação desse congresso são os relatos de experiências populares com 92 experiências de agricultores de diversas regiões do Brasil e de países da América Latina.
Fórum - O MPT participa do evento por meio do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, o qual tem como coordenador nacional o procurador do Trabalho Pedro Serafim. Criado para funcionar como instrumento de controle social, o fórum conta com a participação de organizações governamentais e não-governamentais, sindicatos, universidades e o Ministério Público, em seus três ramos, e tem origem na experiência de Pernambuco, estado pioneiro na construção de um fórum de combate aos efeitos dos agrotóxicos.
Desde o início da criação do fórum pernambucano em 2001, o MPT promove na região a articulação entre governos e sociedade civil para a promoção do combate aos efeitos nocivos dos agrotóxicos à saúde do trabalhador, do consumidor e do meio ambiente, incluído o do trabalho.
Com informações do MPT
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