Procuradora do MPT em Pernambuco participa de evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha
Na última quinta-feira (25), Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, a procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco, Jailda Pinto, representou o órgão ministerial em evento que marcou a data. A solenidade, promovida pelo Comitê Gestor Regional do Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade e pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (Ejud6), contou com palestra da professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pós-doutora em educação Dayse Moura.
Durante a palestra “Escrevivências e lutas: o racismo estrutural na trajetória de vida das mulheres negras”, Dayse Moura discutiu os conceitos de racismo estrutural, institucional e estético. Também abordou o pacto narcísico da branquitude, mostrando os danos que essa atitude causa na vida da população negra, especialmente das mulheres. A palestrante esclareceu a definição do conceito de pacto narcísico da branquitude, formulado pela psicóloga Cida Bento, explanou sobre democracia racial e comentou que disparidades no mercado de trabalho são naturalizadas por estruturas racistas.
Além de Jailda Pinto, participaram do evento a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6), a desembargadora Nise Pedroso; e a coordenadora do Comitê Gestor Regional do Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade do TRT6, a juíza Ana Cristina. As juízas do Trabalho Renata Nóbrega, integrante do Comitê Gestor Regional do Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade, Maria José de Souza, Laura Botelho e Adriana Satou também prestigiaram o evento, que reuniu convidados no Pleno do TRT6.
DIA INTERNACIONAL DA MULHER NEGRA LATINO-AMERICANA E CARIBENHA
O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992 durante o 1º Encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas, realizado em Santo Domingo, República Dominicana. O evento contou com a participação de mais de 300 representantes de 32 países, que compartilharam suas vivências, denunciaram opressões e buscaram soluções para combater o machismo e o racismo. No Brasil, a Lei 12.987 de 2014 estabeleceu o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. A data celebra a importância e o papel histórico das mulheres negras no país, alinhando-se aos princípios do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.
COM INFORMAÇÕES DO TRT6