MPT participa de abertura do 6º Congresso Pernambucano de Trabalho Seguro
Na tarde desta segunda-feira (25), na Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), foi aberta a 6ª edição do Congresso Pernambucano de Trabalho Seguro. Neste ano, o evento tem como tema “Agenda 2030 da ONU para o desenvolvimento sustentável: do enfrentamento às boas práticas contra violências no trabalho”. O Ministério Público do Trabalho (MPT) participou da solenidade, representado pela procuradora Regional Elizabeth Veiga. O congresso, que é uma realização do Grupo Interinstitucional de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Getrin6), capitaneado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6), ocorre até a quarta-feira (27), trazendo renomados especialistas em segurança e saúde nas mais atuais e relevantes questões das pastas.
A solenidade de abertura teve início com concerto da Orquestra de Câmara do Alto da Mina, de Olinda. Grupo de crianças e jovens, que estudam sob a regência do maestro Israel França, que não pôde estar presente à ocasião, tocou clássicos, como Bach, mas sem deixar o regionalismo de lado. Os presentes ainda puderam apreciar o forró de Luiz Gonzaga e frevo.
Após o momento, foi composto dispositivo de honra, em que tiveram assento todas as instituições apoiadoras do congresso. A procuradora Elizabeth Veiga, em oportunidade de fala, ressaltou a atuação do MPT no que toca às questões relativas à saúde e à segurança, citando ações e projetos nacionais na área, entre eles o de banimento ao amianto, o de adequação das condições de trabalho em frigoríficos e o de controle do câncer ocupacional.
“O Ministério Público do Trabalho tem uma enorme preocupação com a garantia de um ambiente de trabalho seguro e saudável e se sente feliz com a sempre crescente integração nas ações do Getrin, discutindo, fomentando, divulgando e realizando campanhas para a criação de uma cultura de necessidade de prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais”, complementou a procuradora Regional.
O dispositivo de honra ainda contou com a presença dos desembargadores Fábio Farias, gestor do Getrin, e de Gisane Barbosa, representando o presidente do TRT6, Valdir Carvalho, da juíza do trabalho, presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho (Amatra6), Laura Botelho, da analista de políticas públicas Patrícia dos Anjos, representando a Superintendênia Regional do Trabalho e Emprego. A Fundação Jorge Duprat e Figueiredo (Fundacentro), a Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco (Caape/OAB), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Prefeitura de Olinda, assim como a Fafire, estiveram também representados.
Conferência de abertura
O MPT também foi responsável pela conferência de abertura do congresso. O subprocurador geral do órgão Ronaldo Fleury proferiu a palestra “As diversas formas de violência no trabalho: prevenção e enfrentamento”. Na oportunidade, destacou atuações diante de públicos mais vulneráveis no mundo do trabalho, entre eles, por exemplo, crianças. “Toda forma de trabalho infantil já é em si uma grande violência”, disse. Também citou a experiência do MPT no projeto Cozinha e Voz, que ofereceu a transsexuais formação profissional em gastronomia. Para se ter uma ideia, o tempo médio de vida de uma pessoa trans é de apenas 30 anos.
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