Livro digital faz reflexões sobre povos e comunidades tradicionais

Brasília - A Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Ministério Público do Trabalho, por meio do Grupo de Trabalho Povos Originários, Comunidades Tradicionais e Periféricas, lançou a versão digital do livro Direitos Humanos de Povos e Comunidades Tradicionais de terreiros de Religiões de Matriz Africana e Afro-Indígenas. Os artigos foram selecionados por meio do Edital n.º 2/2021 - Conaete/MPT.

O sociólogo e pesquisador Miguel de Barros, no texto que apresenta a publicação, destaca que o GT convocou vários setores da sociedade para o desafio de elaborar uma obra “contra-colonial e emancipadora procurando problematizar e encontrar propostas alternativas antirracistas”.

Os trabalhos reunidos nesta coletânea tratam de cinco dimensões: marco teórico conceitual, histórico e jurídico relativo às religiões de matriz africana no Brasil e na Diáspora; marco social com incidência sobre a saúde e os serviços públicos dirigidos aos povos e comunidades tradicionais de terreiro; marco identitário baseado na diversidade do gênero e classe; marco da sustentabilidade socioambiental, segurança alimentar e nutricional e marco sobre patrimônio histórico-cultural e linguístico, produção artística e popular.

“O livro transporta cerca de quatro dezenas de artigos inéditos cujos autores (32 mulheres e 26 homens) mobilizam olhares e pensamentos a partir de experiências de luta em diversos campos, produzindo diagnósticos, reflexões e preposições afirmativas”, acrescenta Miguel de Barros.

Acesse aqui a publicação Direitos Humanos de Povos e Comunidades Tradicionais de terreiros de Religiões de Matriz Africana e Afro-Indígenas.

COM INFORMAÇÕES SECOM PGT.