MPT articula com Governo de Pernambuco formação em Libras para servidores estaduais
Na manhã da última terça-feira (8), o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco, representado pelo procurador Leonardo Osório Mendonça, realizou reunião interinstitucional com o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Sileno Guedes. O encontro teve o objetivo de articular parceria, entre o MPT e a Secretaria, para ofertar a servidores estaduais formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras). O encontro foi no edifício-sede da Secretaria, em Santo Amaro, no Recife.
O procurador Leonardo Osório Mendonça expressou satisfação ante à cooperação entre as instituições. “Com mais servidores no estado estando aptos se comunicar em Libras e assim atender diretamente os cidadãos surdos, estaremos levando cidadania e acesso aos serviços públicos a pessoas que em geral ficam esquecidas”, afirmou.
Também estiveram presentes a secretária executiva de Segmentos Sociais, Laura Gomes; a secretária executiva de Gestão, Hélida Campos, e o chefe de gabinete Eurico Freire.
Projeto PCD Legal
A ação pela capacitação dos servidores estaduais em Libras é parte das ações do MPT no tocante à inclusão social da pessoa com deficiência. Produto de destaque nessas ações é o Projeto PCD Legal, por meio do qual o órgão criou uma biblioteca virtual gratuita que oferece pop-ups de acessibilidade para surdos e cegos. Ela oferece um acervo de temas voltados ao direito à cidadania, de modo consiga se informar de maneira autônoma e assim se fazer capaz de exigir outros direitos, como acessibilidade, trabalho, educação e transporte.
O projeto foi criado pelo MPT no Espírito Santo e oferece liberdade e conforto ao usuário no acesso à informação, já que as consultas podem ser feitas por computador, tablet ou smartphone. Os arquivos podem ser baixados para leitura offline, bem como compartilhados em redes sociais.
A ideia surgiu a partir de relatos feitos por pessoas com deficiência das barreiras encontradas para acessar variados conteúdos, em especial jurídicos. O processo de elaboração da página na internet contou com a participação de pessoas cegas, surdas e com outros tipos de deficiência, e da ONG Movimento Down.