Procurador do Trabalho ministra palestra em simpósio promovido pelo Sindhospe

Como forma de reforçar a campanha Maio Lilás, que defende a liberdade sindical, o procurador do Trabalho José Laízio participou, no último dia 13 de maio, do 1º Simpósio Sindhospe de Direito Sindical, promovido pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisa e Análises Clínicas do Estado de Pernambuco (Sindhospe). O evento teve como tema "As novas relações de trabalho e a influência nas relações sindicais" e foi transmitido através do canal do Sindicato no YouTube.

Durante todo o dia, diversas palestras foram promovidas, com temas sobre reforma trabalhista e os impactos da crise sanitária nas relações de trabalho. À tarde, o representante do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco palestrou no terceiro painel, com o tema "O uso das novas tecnologias e as repercussões nas relações de trabalho". O desembargador do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6) Sérgio Teixeira também participou do debate, que teve mediação da advogada do Sindhospe e vice-presidente da Comissão de Direito Sindical da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB/PE), Solange Bezerra.

"Durante a pandemia provocada pela Covid-19, houve uma piora das condições de trabalho dos profissionais. Precisamos relembrar que o direito individual dos trabalhadores surgiu depois do direito sindical, a partir da luta coletiva. Por isso, é tão importante, ainda mais nesse momento, resgatarmos esses laços e abandonarmos o individualismo, combatendo um cenário de descaso que atinge trabalhadores em larga escala", afirmou o procurador do Trabalho José Laízio em sua fala.

MAIO LILÁS

A Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (CONALIS) do Ministério Público do Trabalho promove, durante o mês de maio, a campanha "Maio Lilás". O objetivo é conscientizar a sociedade da importância da união e participação dos trabalhadores e das trabalhadoras em atos coletivos para defesa de seus direitos, como forma de exercício da liberdade de união e expressão constitucionalmente garantido.

A cor lilás é uma homenagem às 129 mulheres trabalhadoras, que foram trancadas e queimadas vivas em um incêndio criminoso numa fábrica de tecidos, em Nova Iorque (EUA), em 8 de março de 1857, por reivindicarem um salário justo e redução da jornada de trabalho. No momento do incêndio, era confeccionado um tecido de cor lilás.