Júnior Cigano entra na luta contra o trabalho infantil

A batalha contra o trabalho infantil ganhou mais um reforço. Reforço de peso-pesado. O lutador de MMA Júnior Cigano acaba de entrar nessa luta, vestindo a camisa da campanha “Trabalho infantil não é legal. Não compre” do Ministério Público do Trabalho (MPT) junto a outras instituições e entidades.

Aos 28 anos, Cigano, como tornou-se campeão mundial dos pesos-pesados do UFC, o Ultimate Fighting Championship, principal campeonato de Artes Marciais Mistas do mundo. Mas, como ele mesmo afirma, nem tudo na vida foi fácil. Cigano teve uma infância pobre e chegou a trabalhar para ajudar a mãe. Ele vendia sorvetes e entregava jornal. Mais um motivo para reconhecer que o trabalho é coisa para adulto e se juntar à corrente para erradicar o problema.

Além da visibilidade ao tema, a mobilização busca chamar a atenção da sociedade acerca da responsabilidade no combate ao trabalho infantil, sobretudo quando o assunto é o consumo, tema tratado na campanha com o mote “Trabalho infantil não é legal. Não compre”.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2013), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou redução no número de jovens de 5 a 17 anos que trabalhavam no Brasil ano passado. A queda foi de 330 mil crianças e adolescentes. Ao todo, atualmente, há 3,188 milhões deles.

Adesões - No último final de semana, times da Série A do campeonato brasileiro também se juntaram ao MPT na luta contra o trabalho infantil. Os clubes Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Coritiba, Cruzeiro e Sport aderiram a ações da campanha.


Pernambuco - Em Pernambuco a campanha é encabeçada pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe) fundado no ano de 2000 por instituições governamentais e não-governamentais da sociedade civil para a prevenção e erradicação do trabalho infantil em Pernambuco.